janeiro 28, 2009

«Direi o que sei na Procuradoria Geral da República» - Mesquita Machado

«Chegou a altura de dizer basta!» Mesquita Machado disse hoje que não tinha condições para continuar na presidência da Mesa da Assembleia Geral da FPF e acredita que a sua posição de força poderá «contribuir para acabar com a pouca vergonha» no futebol português. O edil de Braga promete ainda dizer tudo o que sabe na Procuradoria Geral da República.

«Face às arbitragens vergonhosas, curiosamente com prejuízo sistemático dos mesmos e benefício sempre dos mesmos e face às medidas anunciadas pelo sr. presidente da Comissão de Arbitragem (CA) da Liga, Vítor Pereira, de que ‘quem não gostar, que não vá aos estádios’, chegou a altura de dizer basta! Assim, em consciência, não tenho condições de continuar a exercer o lugar de presidente da Mesa da Assembleia Geral [da FPF], sob pena de estar a pactuar com esta situação. É com tristeza mas consciente que este meu gesto de protesto poderá no futuro contribuir para acabar com a pouca vergonha» (vai tarde senhor... 25 anos de atraso), afirmou Mesquita Machado, esta tarde, em conferência de imprensa, defendendo que «será tempo de Vítor Pereira deixar de dirigir a arbitragem portuguesa».Questionado sobre as polémicas declarações que fez após o Benfica-Sp. Braga, revelando que Paulo Baptista não teria sido a primeira escolha para dirigir o jogo na Luz, Mesquita Machado esclarece que não retira «nem uma palavra acerca das mesmas».«Esperei para que aqueles que têm responsabilidades no dirigismo do futebol português, nomeadamente na arbitragem, tomassem as respectivas medidas, mas verifiquei que a pouca-vergonha continuou no jogo seguinte [Sp. Braga-FC Porto]», acusou, manifestando-se disponível para «transmitir essas declarações de viva voz, quando for aberto o inquérito pela Procuradoria Geral da República – deverá haver um inquérito porque o Sp. Braga efectivou uma participação –, para aí dizer os nomes e aquilo que sei» (vamos ver, vamos ver...).«Somos crédulos e acreditamos em muitas coisas, mas as coincidências e o errar sempre para o mesmo lado fazem-nos pensar que realmente alguma coisa não está bem», atirou.

in a borla.pt

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